segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

MEMORIAL DO CADERNO 11: MEIO AMBIENTE, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO.

Esta disciplina busca nos fazer refletir sobre a interação entre sociedade, meio ambiente, higiene e educação, buscando mostrar o nosso papel como gestor da limpeza e higiene do espaço educativo. Melhorando nossas práticas para a manutenção da higiene do ambiente escolar.
A primeira unidade trata do conhecimento científico, cujo este está associado ao conhecimento tecnológico, onde muitos desses conhecimentos são usados para a melhoria de nossas vidas.
A partir da leitura desta unidade relembrei alguns conteúdos estudados na matéria de Física durante o ensino médio.
Conversei com o professor e diretor Denilton Cruz Ferreira formado em Química, sobre a diferença entre massa e peso, e segundo ele, massa é a quantidade de matéria presente em qualquer corpo ou objeto, já o peso está relacionado com a força gravitacional, uma força invisível que atua sobre todos os corpos em qualquer lugar que esteja.
Quanto às minhas percepções sobre os fenômenos da evaporação e da ebulição no espaço escolar, posso dizer que no mesmo, esses processos estão diretamente e indiretamente ligados. Como nosso corpo é formado basicamente por água, a evaporação ocorre diariamente, porque perdemos água para o meio. O processo de ebulição ocorre na cantina, no preparo dos alimentos, e talvez na educação física, devido ao alto movimento de energia cinética das células de nosso corpo.
Ao resolver a atividade da página 31, entrevistei a professora Izaurina Rodrigues de Souza no dia 08/07 sobre o porquê dos materiais incolores (água, álcool e acetona) serem utilizados para fazer limpeza. Ela disse que essa coincidência não é porque ambas são substâncias líquidas incolores, pois não há nenhuma relação entre a coloração da substância. Diz ainda que o álcool é considerado bactericida, a acetona é utilizada para remover os esmaltes das unhas e ambos são líquidos inflamáveis.
A segunda unidade começa falando sobre as divergências entre o conceito de “Meio Ambiente”, sendo este o espaço no qual se desenvolvem as atividades humanas e a vida dos animais e vegetais. É onde o homem se interage, adapta, transforma e utiliza para satisfazer suas necessidades.
Estudamos também sobre o clima e a temperatura, onde no espaço escolar a incidência do sol e sua influência na temperatura das salas de aula muitas vezes prejudicam no aprendizado dos alunos. Na escola em que atuo isso é um fator preocupante, pois devido ao calor e os ventiladores não serem suficientes, muitas vezes os alunos estudam no pátio da escola, onde não se concentram no conteúdo estudado, observando o que está acontecendo ao redor da escola.
Como PPS, eu e a colega Mellyssa desenhamos a planta-baixa da escola em que atuamos como profissionais, onde medimos todo o terreno escolar. Com isso, percebemos que o nosso espaço é muito pequeno, uma área de 50x40 m, não tendo um lugar apropriado para resgatar uma área de meio ambiente.

 Entrevistei o senhor Leônidas França Coelho sobre as mudanças da paisagem rural e urbana, sobre as matas, as árvores de madeira de lei e os animais que já não existem. E segundo ele, as mudanças que ocorreram e ocorrem foram e são causadas pelo homem, em decorrência de seus atos, que não se preocupam com o futuro do planeta e pensam somente no bem-estar de hoje. As mudanças são bem visíveis, onde tudo está mudado, muitos animais estão em extinção, as matas quase não são mais preservadas, até o clima já mudou bastante em consequência da devastação causada pelo homem.
A terceira unidade ressalta as mudanças no planeta, os impactos e as principais questões ambientais. Sendo que a partir da industrialização e com o crescimento incontrolável da população, aumentaram muito os impactos ambientais, produzindo cada vez mais produtos. Assim, as riquezas do nosso planeta foram sendo exploradas muito rapidamente, sem tempo para sua recomposição natural.
Os impactos ambientais são resultantes das próprias atividades humanas e também dos fenômenos naturais.
Em resposta ao pratique da página 56, não foi possível entrevistar nenhum vereador, pelo fato de morarem na cidade e eu no campo. Mas de acordo com a pergunta, no meu município ocorrem muitas queimadas, e elas poderiam ser evitadas com o roço e a capina do mato, sendo que também é muito mais ecologicamente correto. Depois poderia ser ensacado para ser depositado em lugar adequado, porém no lugar onde moro não existe lixeiro para recolher o lixo. Mas, como o mato é um lixo orgânico, pode ser usado nos quintais, como adubo, ajudando a manter a umidade das árvores. 
Outro impacto ambiental preocupante é o lixo, onde a maioria é jogada a céu aberto, um traço negativo e persistente da cultura dos brasileiros. Por isso, devemos sim proteger o meio ambiente e agarrar com unhas e dentes a questão da sustentabilidade, praticando os três R: reduzir, reutilizar e reciclar. Sendo estes ações práticas que tendem estabelecer uma relação mais harmônica entre consumidor e meio ambiente. Protegendo este, estamos protegendo a nós mesmos.
O desperdício também é causador do impacto ambiental, como exemplo disso é a água, que desperdiçamos ao tomar banhos demorados, deixar a torneira pingando, etc.
Ao inspecionar as torneiras, chuveiros e vasos sanitários da minha escola, vi que há vazamentos no chuveiro, nas torneiras da pia do banheiro, do tanque e do bebedouro. Noto que há um desperdício muito grande por parte dos alunos ao utilizarem o bebedouro, onde enchem as garrafas e deixa derramar bastante água, não bebem tudo e derramam o restante.  Nós como educadores devemos sensibiliza-los os ensinando a colocarem apenas o tanto de água que vai consumir, evitando o desperdício.
A quarta unidade trata da participação consciente da sociedade com o meio ambiente, para isso os cidadãos devem estar bem informados, pois a participação é um processo constante de conquista.
Foi falado sobre a Agenda 21, acertada entre diversos países com a finalidade de se alcançar o desenvolvimento sustentável de nosso planeta.
Para tentar implantar a coleta seletiva na nossa escola, como parte do projeto de “Educação Ambiental” que estamos desenvolvendo na mesma, juntamente com as colegas Eurides e Mellyssa, confeccionamos algumas caixas de papelão, como forma de contribuir para um ambiente saudável.


      
 A unidade 5 traz a construção histórica do conceito de higiene. Onde em sua origem era um adjetivo usado para classificar a saúde, depois se tornou um substantivo, hábitos que as pessoas deveriam ter para conseguir saúde e bem-estar. Mas a preocupação era manter limpo o que fosse aparente, para a limpeza corporal era suficiente a lavagem das mãos e do corpo. Os europeus não gostavam de tomar banho, disfarçavam o cheiro ruim com perfumes fortes. Para ter um bom hálito, mastigavam canela e erva-doce.
Os colonizadores aos poucos adotaram o banho, influenciados pelos índios. Que tomavam banho diariamente e eram muito saudáveis.
Na minha infância, os pobres não tinham banheiros, eram privadas cercadas de palhas ou madeira e com um buraco bem fundo para fazer as necessidades, lá no fundo do quintal. Só os ricos tinha banheiro em suas casas, banheiro era considerado luxo.
Hoje em dia os banheiros são construídos dentro de casa, muitos com cerâmicas e azulejos, com vaso sanitário, pia, chuveiro, etc. E são poucas casas que não tem um assim.
Na minha escola há apenas dois banheiros, um masculino e um feminino, onde são utilizados por todos, pelos alunos, profissionais da educação e por visitantes.
A sexta unidade discute a higiene e a educação. Abordando a mortalidade infantil em decorrência da água de má qualidade.
A qualidade da educação é fortemente ligada à disponibilidade de água potável, por conta da importância da higiene. Onde as crianças ficam fracas com as doenças e diminuem sua capacidade de aprendizagem.
4.500 crianças morrem no mundo por dia em consequência da diarreia, por hora morrem 187,5, por mês 135.000 e por ano 1.642.500. É um número bastante alto.
Em conversa com a merendeira da minha escola Eva Santos Vasconcelos, quanto às condições higiênicas da cantina, ela me relatou que apesar de nossa escola ser precária, a limpeza da cozinha é feita diariamente em todos os períodos em que é usada. A higienização é feita com água sanitária, detergente neutro, desengordurante, etc.
Acho que não deve se comercializar alimentos na cantina da escola, pois se a escola é um lugar onde todos tem o direito de ter uma merenda digna e de qualidade, porque não fornecer esse alimento como parte da alimentação dos alunos? Desde que seja alimento saudável, é claro.
A sétima unidade falou sobre os hábitos higiênicos do funcionário em seu ambiente de trabalho.
Juntamente com os colegas Gledson e Mellyssa, listamos alguns fatos dos educadores e educandos que comprometem a higiene da escola, como:
Ø     Jogar lixo no chão;
Ø     Fazer xixi no chão do banheiro;
Ø     Não dar descarga e nem lavar as mãos ao utilizar o sanitário;
Ø     Todos utilizarem o mesmo copo para beber.
Como possíveis ações para melhorar a higiene da escola, a mesma pode criar meios, promovendo palestras e campanhas para a sensibilização dos educadores e educando quanto à higiene. Fazendo com que estes percebam que seus atos são prejudiciais à própria saúde e ao meio ambiente.

A oitava e última unidade, destacou o papel do funcionário como gestor da limpeza e higiene da escola. Onde a mesma deve ser um exemplo de convívio harmonioso do ser humano com a natureza.
Os meios de comunicação vêm abordando com mais frequência as questões ambientais, mas também trazem como referência valores que estimulam o consumismo.
Vivemos em uma sociedade de consumo, onde comprar e vender faz parte do dia-a-dia. Mas esse simples ato pode ter reflexos negativos sobre o meio ambiente.
Entrevistei os professores de Ciências e Geografia a respeito da relação da sua disciplina com as questões ambientais e de higiene, os quais me relataram:
Professora de Ciências Izaurina Rodrigues de Souza: O ensino de Ciência proporciona oportunidades de ganhar conhecimento, adquirindo hábitos e atitudes essenciais para a formação de um bom cidadão. Estimula o interesse do educando no desenvolvimento de sua capacidade de pensar e no desenvolvimento de diversas habilidades, na compreensão do meio ambiente e no incentivo da preservação do mesmo. Adquirindo um espírito científico de observação e conhecimento dos fenômenos, descobrindo a importância de cada um no equilíbrio do ecossistema e para a higiene do Planeta Terra (ambiente).
Professor de Geografia Welton Pereira Luz: A disciplina de geografia é um instrumento condicionante para que o ser humano possa fazer uma leitura detalhada de diversos fatos, aspectos, situações que são vivenciadas no cotidiano. Entre esses se encontra a questão educação ambiental que é uma ferramenta de orientação para tomada de consciência dos indivíduos frente aos problemas ambientais. O resultado dessas ações articuladas, principalmente as que visem atitudes de proteção, podem ocasionar situações de mudanças culturais que conduzam a convivência harmoniosa.
Não foi possível fazer a entrevista com a professora de História, pois a mesma estava viajando.
Com a conclusão do estudo desta disciplina pude compreender o quanto o meio ambiente implica na produção da educação, onde como educadores devemos sensibilizar os educandos quanto às questões ambientais e higiene dentro da escola e em todo o seu cotidiano, fazendo com que estes percebam a importância de preservar o meio ambiente e ter hábitos de higiene saudáveis.


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