UNIDADE 1 – PARA
QUE ESTUDAR E COMPREENDER A EDUCAÇÃO POR MEIO DA HISTÓRIA?
Reflexão
Nesta unidade aprendemos sobre o dever humano.
A escola é uma instituição social, sua principal
atividade é o ensino e a aprendizagem reconhecida socialmente. É o espaço da
diversidade, reúnem homens e mulheres, crianças e adultos, negros e brancos,
alunos, professores e funcionários, com o objetivo de humanizá-los socialmente.
E todos têm o papel de valorizar e respeitar as culturas das diferentes pessoas.
As escolas sofreram mudanças importantes ao longo do
tempo e passaram a não somente ensinar a
ler e escrever, mas também desenvolver uma prática voltada para o respeito, os
valores culturais e sociais.
Pratiques p.22
Em Grupo
1. Apresente três sugestões de
ação para que todo funcionário da escola que lida com alimentação escolar ou
que desenvolve as mesmas tarefas que você deva realizar para vir a se
transformar num educador.
- Organizar a fila na hora do lanche;
- Aconselhar os alunos a lavar as mãos após usar o banheiro;
- Conscientizar os alunos a não jogar lixo no chão, para que nosso espaço fique sempre limpo.
2.
Leia as
sugestões dos seus colegas e monte uma lista com as competências específicas e
relacionais nesta transformação do funcionário em educador. Registre as
respostas no seu memorial.
Segundo o relato dos demais colegas (Mellyssa,
Eurides, Elismar, Gledson e Raimundo) que se reuniram no dia 26 de maio, (eu
não estava presente, pois minha filha estava muito doente e tive que levá-la ao
médico) fiz a lista abaixo:
- Organizar o espaço escolar promovendo o bem estar dos alunos, para o êxito da aprendizagem dos mesmos;
- Saber ouvir e falar na hora certa;
- Tratar os alunos com respeito para ser respeitado;
- Dar bons exemplos e pensar no bem estar dos alunos e funcionários;
- Ter um bom conhecimento na área em que atua principalmente com as crianças que estão ao nosso redor;
- Conscientizar os alunos a não jogar lixo, para que nosso espaço fique sempre limpo.
Momento Pesquisa
Por que temos no país tantos analfabetos,
gente sem terra para morar, gente sem assistência médica e odontológica e gente
na pobreza e na miséria?
Desenvolvi este pratique junto com os integrantes do
grupo (Mellyssa, Eurides, Elismar e Gledson) e a partir de pesquisas na
internet percebe-se que muitas pessoas se afastam da escola por falta de
motivação e por acreditarem que não são capazes.
O analfabetismo é uma porta entreaberta para a pobreza
e esta é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de
globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da
renda.
O desemprego cresceu muito devido às novas
tecnologias que desempenham o trabalho antes realizado por uma pessoa. Por isso
muita gente não consegue ter sua própria moradia, pois não tem uma renda fixa.
Não temos uma assistência
médica-odontológica necessária e os responsáveis, pela miséria e pelo descaso
são o Estado, o capitalismo e as pessoas que se julgam superiores. O Estado
porque é democrático de direitos, e deixa a desejar em pontos estruturais e de
formação de muitas pessoas, ou seja, a República Federativa do Brasil tem o
dever, a obrigação de zelar por todos nós e isso não ocorre. O capitalismo, por
haver discórdias, gera a pobreza, miséria, desigualdades sociais, exclusão e
degradação de seres humanos. Logicamente, é uma das causas, se não for à
principal delas.
Desde que o mundo é mundo há problemas, e só serão
resolvidos por quem os criou - o próprio ser humano.
UNIDADE
2 – EDUCAÇÃO CONSTRUÍDA PELOS PADRES DA COMPANHIA DE JESUS
Reflexão
Esta unidade fala de quando os colonizadores ocuparam estas
terras, já habitadas pelos nativos, aonde vieram com eles padres da Companhia
de Jesus e de outras ordens religiosas, com os objetivos de evangelizar e
catequizar os nativos, mas para isso era preciso mudar muitos hábitos.
O filme A missão relata a missão dos Jesuítas que era
transformar os nativos em cristãos.
Para fugir da escravidão os nativos seguiam as
missões, que foram o refúgio dos índios contra a violência dos colonos.
A atitude dos jesuítas e de outras ordens
missionárias foi dúbia em relação à questão indígena. Se de um lado se
posicionaram contra a escravidão indígena, por outro confinaram os indígenas
nos chamados aldeamentos cristãos, onde, através da catequese, obrigavam esses
povos abandonar seu modo tradicional de vida.
Pratiques p.
28
1.
Procure no
seu município, em locadoras de vídeo, os seguintes filmes: a) A missão ou b)
Desmundo. São filmes que retratam as relações entre colonizadores e povos
nativos. Assista ao menos um e, em seguida, discuta com os outros funcionários
da escola a seguinte questão: Como ocorreram as relações entre os colonizadores
e os nativos? Comente a
situação atual dos indígenas em nosso país. Como acolhemos as crianças e os
adolescentes indígenas na nossa escola?
Houve muitos conflitos e divergências entre
nativos e colonizadores, pois havia muitas diferenças entre eles.
Ainda que se
tenham feito alguns progressos em relação ao respeito dos seus direitos ao
longo dos anos, os indígenas continuam sofrendo discriminação e agressões em
todo o país, em grande parte, como consequência de sua luta pelas terras
ancestrais.
Os grupos
indígenas continuam, entretanto, identificando-se e sendo identificados como
indígenas. Ao invés de sua extinção ou assimilação, o que se tem verificado nas
últimas décadas é a vigorosa resistência da identidade étnica dos grupos
indígenas brasileiros. Alguns grupos ainda vivem em relativo ou completo
isolamento, outros são integrados à economia regional, mas se consideram e são
reconhecidos como membros de uma comunidade culturalmente diferenciada.
Na escola onde trabalho há poucos
descendentes de indígenas, eles são tratados da mesma forma que os demais.
UNIDADE 3–
AULAS RÉGIAS: A EDUCAÇÃO DIRIGIDA PELO MARQUÊS DE POMBAL
Reflexão
Esta unidade fala da
expulsão dos padres da Companhia de Jesus que foi o marco inicial de
instauração do processo de laiscização da vida pública e da educação em
novembro de 1772, mesma época em que as aulas régias avulsas foram criadas.
O Marquês de Pombal
era um homem pragmático que pretendia colocar Portugal à mesma altura que
outras nações europeias, na modernidade. A educação escolar que ele conduziu
era utilitária e profissional, como deveria ser na Colônia, a quem cabia copiar
e imitar os sistemas educacionais das nações europeias.
UNIDADE 4 – A FAMÍLIA REAL
PORTUGUESA E A EDUCAÇÃO DAS ELITES
Reflexão
Nesta unidade estudamos sobre a educação de D. João
VI que era formal e tinha por finalidade formar os quadros dirigentes para a
administração pública.
Durante o século XIX, a elite queria viver como os
costumes dos europeus.
A população oprimida e explorada se organizou para
lutar pelos seus direitos.
As mulheres,
indígenas, negros, escravos e todos aqueles que faziam qualquer tipo de
atividade braçal não poderiam estudar, eram desprezados, considerados
incapazes.
Pratiques p. 41
1.
Leia, com atenção, no endereço https://sites.google.com/site/aihca02/ofícios, as profissões
existentes em um engenho de açúcar no Brasil colonial. Na sua opinião, as
escolas fundadas por D. João VI formavam esses profissionais?
Não; Segundo
o texto da unidade 4, D. João VI, dedicou-se à educação das elites, bacharéis e
magistrados. Ele tinha por finalidade formar os quadros dirigentes para a
administração pública.
As ações
de D. João VI estavam voltadas para a educação daqueles, que por serem de
família nobre, deveriam estudar para continuar os negócios do pai.
Em Grupo
2.
Converse com um colega que trabalha junto com você
sobre “a corte portuguesa veio morar na colônia”. Sim. Então, que escolas foram
criadas por D. João VI? Quem não frequentava a escola? Por quê? Escreva uma
página no seu memorial.
Juntamente
com os colegas de grupo (Eurides, Mellyssa, Gledson, Elismar) respondemos este
pratique:
As escolas fundadas por D. João VI foram
de ensino superior, que eram frequentadas pelos filhos dos nobres, ou seja, dos
senhores de engenho, fazendeiros, banqueiros etc. Nesse sentido os negros,
escravos, índios e todos aqueles de classe “baixa” jamais poderiam frequentar
essas escolas, porque formavam as pessoas para cargos importantes, para
administrar as empresas.
3.
Organize-se para assistir ao filme: Guerra de
Canudos. Direção Sérgio Resende. Depois faça um debate no fórum.
No dia 03 de abril, (Mellyssa, Eurides,
Gledson, Elismar e eu) nos reunimos para assistir ao filme Guerra de Canudos,
não estava muito boa a gravação, não entendi muita coisa, mas pesquisei a
história na internet e consegui desenvolver este pratique.
O filme relata a guerra que aconteceu entre 7
de novembro de 1986 e 5 de outubro de 1987, na cidade de Canudos, no interior
do estado da Bahia. Foi um confronto entre o exército brasileiro e os
integrantes de um grupo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, um
homem que exercia grande influência no espírito das classes populares.
Depois
da chegada de Antônio Conselheiro a cidade cresceu vertiginosamente, e isso
incomodou a imprensa, o clero e os latifundiários da região, que consideram
Antônio Conselheiro um perigoso monarquista. A escravidão no país tinha acabado
anos antes e os ex-escravos e os caboclos sertanejos se agruparam em torno de
Antônio Conselheiro, acreditando que ele pudesse libertá-los da extrema pobreza
e lhes garantir a salvação na vida eterna.
E ocorre o estopim da guerra, onde Antônio
Conselheiro havia encomendado uma remessa de madeira, vinda de Juazeiro, para a
construção de uma nova igreja, mas não entregaram a madeira. E os boatos que ele
e seus seguidores viriam buscar a madeira a qualquer custo, levaram as
autoridades de Juazeiro enviar um pedido de assistência ao governo, que manda
um destacamento de policiais. E após vários dias, a tropa parte em direção a
Canudos, e é surpreendida pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que foram
recebidos a tiros, dando início à guerra, onde os estes tiveram vantagem
inicial, mas depois de várias horas de uma luta sangrenta, com baixas de ambas
as facções, os números determinavam a vitória das tropas governamentais. Os
canudenses resolveram se retirar deixando um quadro desolador. Mas apesar da
aparente vitória as tropas governamentais não tinham mais forças e nem coragem
para atacá-los novamente.
Depois
de vários ataques com consideradas perdas, os ataques chegaram a Canudos, mas
as tropas tem pouco resultado, pois os canudenses estão bem armados.
Em 22 de
setembro Antônio Conselheiro morre supostamente em decorrência de uma
disenteria. Então uma parte da população sobrevivente se rendeu a bandeira branca,
enquanto a outra parte resistia. E resistiram até 5 de outubro de 1897, quando
os últimos defensores foram mortos.
A guerra terminou com a vitória
das tropas federais, destruição total de Canudos, vários prisioneiros de guerra
degolados e o incêndio de todas as casas do arraial.
Faça um exercício de memória. Tente lembrar o que
você leu até aqui e escreva no seu memorial, com suas palavras, o que achou
mais importante.
Estudamos
sobre ensino escolar e educação, que não são a mesma coisa. Ensino escolar é o
que as escolas ofertam. Educação é a prática que adotamos para viver
socialmente e humanamente.
Estudamos
também sobre as aulas régias avulsas que se iniciaram em 1772, que foram
insuficientes e poucos alunos prosperaram, mesmo com bons professores.
Li sobre
os jesuítas e os colonizadores que escravizava os nativos para tirar proveito
da mão de obra deles.
A corte portuguesa que ao comando de D. João
VI só se dedicou à educação das famílias nobres. E mulheres, escravos, brancos
pobres e aqueles que faziam qualquer tipo de trabalho braçal não poderiam
estudar, eram desprezados.
UNIDADE 5 –
A EDUCAÇÃO ESCOLAR NAS PROVÍNCIAS E A DESCENTRALIZAÇÃO DO ENSINO
Reflexão
Esta unidade fala sobre a educação
escolar, a partir do primeiro mandato de D. Pedro I até a instituição da
República.
Naquela época a Constituição Federal determinava
que a instrução primária fosse gratuita a todos os cidadãos. Que eram aqueles
que possuíam propriedades, terras, bens e participavam do governo local.
A formação humana adquirida na escola era
destinada somente à elite, os pobres e negros foram excluídos. Os governantes
tentaram construir a sociedade sem garantir a escolarização de sua população,
que não conseguia enxergar o significado e a necessidade de serem escolarizados.
Para terem direito à educação escolar, as
mulheres venceram obstáculos e transgrediram regras e normas estabelecidas pela
igreja católica, pelos governos e pelos políticos.
A escola não era reconhecida como lugar
de formação. Foram as transformações políticas e sociais que geraram a sua
necessidade.
Pratiques p. 56
Em Grupo
1.
Faça uma
lista das escolas de sua cidade, incluindo nome da escola, ano de fundação e
entidade mantenedora e apontando quem frequenta a escola. Se sua cidade for
muito grande, escolha dois ou três bairros para fazer o trabalho (neste caso,
de regiões diferentes; por exemplo: centro, bairro nobre, bairro popular).
Insira o número de linhas necessárias.
O grupo conseguiu
desenvolver este pratique com a ajuda da coordenadora Rozânia, que nos informou
os dados da Escola Roberval.
Enviamos um e-mail
para o ex-diretor da escola Martiniano (Raimundo), que nos enviou os dados da
escola. E enviamos também um e-mail para a diretora da escola Santa Terezinha,
no qual a senhora Helena fez o mesmo.
Ano de fundação
|
Nome da escola
|
Mantenedora
|
Quem frequenta
|
2001
|
Escola Estadual do Campo Roberval Costa Reis
|
Estado e Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
2001
|
Dagmar Bastos de Seixas
|
Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
2001
|
E.M.E.F. seringal
|
Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
1998
|
N.E.M.E.F. Antônio Rosa
|
Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
1998
|
N.E.M.E.F. São João
|
Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
2003
|
E.M.E.F. Bom Jesus
|
Município
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
1984
|
Escola Martiniano Carlos Pereira
|
Estado
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
1976
|
Escola Estadual Santa Terezinha
|
Estado
|
Pessoas de todas as classes sociais
|
2.
Agora, se possível, converse e questione com
seus colegas e escreva dois ou três parágrafos respondendo às seguintes
questões:
a)
A escola pública está a serviço de quem?
Como contribuir e fazer da escola pública, de fato, um lugar de formação e de
aprendizagens? Como pode ser a contribuição dos funcionários?
A escola pública
está a serviço da comunidade. Está a serviço dos interesses autênticos
da população.
Para contribuir e
fazer da escola pública de fato um lugar de formação e de aprendizagens é
fundamental que nos espaços educativos seja construída e problematizada a
participação do indivíduo na vida pública.
Nossa contribuição como funcionários é
contribuindo para a formação moral e ética dos alunos, ajudando-os a se tornar
cidadãos, propondo ações de caráter reflexivo e não moralizador. O ideal é
trabalhar junto com a equipe de professores na introdução curricular de
práticas que ampliem as possibilidades de reflexão e ação dos alunos dentro e
fora do contexto escolar.
b)
Como explicar
a invisibilidade dos funcionários nas escolas?
A Invisibilidade se
relaciona à forma como são vistos os trabalhadores, que geralmente não são nem
percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos
a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Não têm o devido reconhecimento,
são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância
econômica.
O que se esperava era que fossem oferecidos
cursos técnicos de nível médio em quatro habilitações: secretaria escolar,
alimentação escolar, multimeios didáticos e infraestrutura. Estas habilitações
deveriam provocar uma completa revisão no formato dos cargos de funcionários
das escolas, garantindo uma profissionalização para a área educacional.
Agora com o
pró-funcionário vai ajudar bastante. Muita gente vai deixar de ter vergonha em
dizer que é faxineira por exemplo.
UNIDADE 6 –
A REPÚBLICA DOS CORONÉIS E AS PRESSÕES POPULARES PELA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Reflexão
Em 1890 foi instalada a República Brasileira, onde se
esperava alcançar a ordem e o progresso. Para alguns era a possibilidade de
descentralização do ensino, já para os analfabetos e trabalhadores, não
compreendiam o que isso significava.
O governo naquela época se endividava externamente e tinha
muitos problemas sociais. A escola pública era privilégio de poucos. Os filhos
da elite recebiam melhor formação escolar, e isso os colocava em melhores
condições.
Nas décadas de 20 e 30
aconteceram muitas reformas na educação. Esta passou a ser requisito para a
formação da mão de obra para o trabalho. Já que a sociedade visava à
modernidade industrial, que tinha o atraso justificado pela pouca educação
escolar.
Pratiques pag. 65
1.
Em 1926,
Fernando Azevedo (importante intelectual na história da educação no Brasil)
conduziu o Inquérito sobre a instrução pública. O questionário tinha 16
questões, feitas a vários intelectuais. A primeira poderia ser de forma
simplificada na linguagem de hoje, formulada assim: “Você acha que os anos
iniciais e os professores formados em nossas faculdades de pedagogia estão à
altura das exigências do desenvolvimento?” (Veja o original em:
bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/8965). O resultado do diagnóstico,
segundo o autor, mostrou que a maioria dos entrevistados reprova a educação:
não era organizada, estava atrasada, não estava ligada com a realidade e os
professores não estavam dispostos a mudar. A única notícia boa, ainda segundo o
autor, é que todos concordavam que era necessário reformar a educação.
Vamos
retomar a questão de Fernando Azevedo, cerca de 90 anos depois: na sua opinião,
a educação básica, de hoje (2013), responde às necessidades das crianças e
adolescentes e dos adultos? Como, então, vamos preparar os funcionários para
trabalhar com crianças, adolescentes e adultos?
Não; o governo tem que
investir mais em educação, em formação continuada e na valorização
profissional, visando capacitar o trabalhador e integrar o processo produtivo,
concebendo a educação como motor da transformação social, política e econômica
do país.
UNIDADE 7 –
MANIFESTOS DE EDUCAÇÃO: AO POVO E AO GOVERNO
Reflexão
Esta unidade fala sobre o que os manifestos da
educação representaram para os profissionais da área.
O manifesto dos pioneiros da escola nova de 1932-
redigido por Fernando de Azevedo representou a tomada de posição dos
intelectuais liberais, que
propuseram a reconstrução da educação no Brasil, estes defendiam a
universalização da educação, laicidade, gratuidade e obrigatoriedade para
todos.
No manifesto
Mais Uma vez Convocados escrito em 1958, houve um conflito entre a igreja
Católica que defendia a escola pública e os liberais que reafirmaram a educação
pública, laica, gratuita e obrigatória para todos.
A Educação era uma atividade voltada para o trabalho
e o desenvolvimento cultural. A mesma não deve ser uma qualificação para o
mercado, mas sim para a vida.
Devido à educação ter sido desconsiderada pelas
autoridades, o número de analfabetos se tornou visíveis, propondo a
reconstrução da educação no Brasil, que foi pensada em funções da necessidade
da mão de obra qualificada para o desenvolvimento industrial.
Hoje as escolas públicas são diversificadas, havendo
diferenças culturais e étnicas.
Pratiques p. 73
2.
Agora vamos
refletir sobre a educação no Estado e no município onde você mora.
a)
Todas as
crianças estão nas escolas infantis?
Não; ainda há um grande número de crianças fora da
escola. Alguns pais ainda não têm confiança de deixar seus filhos pequenos irem
pra escola, pois acham que a escola não terá responsabilidade para com os
filhos.
b)
A prefeitura
de seu município cuida da educação das crianças?
Na escola onde trabalho, eles não dão muita
importância não, ainda deixam muito a desejar. Talvez pelo fato de ser uma
escola do campo. Faltam ônibus em perfeitas condições para transportar nossas
crianças e materiais pedagógicos adequados.
c)
Existe o
conselho municipal de educação?
Sim; sem o conselho
não tem verba para a escola.
d)
Você
participa das reuniões e das decisões na escola de seus filhos?
Sim. Estou sempre na escola e procuro saber como vai
o ensino e o comportamento deles na sala de aula, pois é o primeiro ano deles
na escola, minha mãe é a professora deles.
e)
Como os
funcionários podem contribuir na construção do projeto político pedagógico da
escola?
Participando nas responsabilidades de
elaboração, execução e avaliação, e não apenas na execução. A
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político
pedagógico é muito importante
para que seja realmente um processo participativo.
Em Grupo
Escolha uma das questões abaixo, junto
com os demais funcionários da escola, para sua atividade de aprendizagem.
2.
Quais são as indústrias, fábricas,
laticínios, frigoríficos, hospitais, hotéis, supermercados que estão instalados
em sua cidade? Organize uma discussão na sua escola, um debate sobre a relação
“escola versus trabalho”. Convide o diretor e uma funcionária de alguma escola
técnica profissionalizante para vir dialogar com todos sobre educação e
trabalho. Anote no seu memorial.
3.
Junte-se com outro funcionário da sua
escola. Solicite ajuda ao seu tutor e elabore cinco questões sobre: como sendo
funcionário da escola, nós também somos educadores. Solte a criatividade!
4.
Se no seu município ou região tiver uma
Escola Técnica estadual ou federal, convide a diretora e uma funcionária para
um encontro presencial. Conte com a ajuda de seu tutor ou sua tutora!
Junto comas as colegas de grupo
(Mellyssa e Eurides), escolhemos a opção 3 e fizemos as seguintes perguntas:
- Como educar?
- O que aprendemos quando
educamos?
-Qual é o verdadeiro
papel do educador?
- Qual a opinião dos pais
em relação aos educadores.
- Como acontece a
transformação dos educadores?
UNIDADE 8 – O GOLPE MILITAR E A
EDUCAÇÃO PÚBLICA
Reflexão
Esta unidade fala dos reflexos da Ditadura sobre a
educação e à vida dos trabalhadores durante o governo dos militares. Nesta
época a liberdade de expressão das pessoas era restrita, foram negados a
cidadania e os direitos sociais e políticos.
A ditadura militar durou 20 anos, onde foram banidos os
direitos sociais da população, e a educação foi tratada como instrumento de
controle moral.
O número de
escolas aumentou, devido a reivindicações por melhores condições de educação,
porém havia a divisão de classes: entre a escola para as elites e a escola para
os trabalhadores, com cursos profissionalizantes, onde os alunos pobres não
compreendiam a forma que os professores ensinavam, pois a escola era preparada
para ensinar os ricos.
Ao longo dos
anos, os profissionais da educação formaram uma categoria por meio das associações,
dos sindicatos e das confederações que lutou e luta até hoje em defesa dos
direitos dos trabalhadores.
A ditadura
militar foi marcada pela perseguição política e pela censura.
Pratiques p.83
Em grupo
1.
Organize
uma visita ao sindicato dos trabalhadores da educação de sua cidade. Agende com o presidente uma palestra sobre a
criação, lutas, conquistas e desafios dos trabalhadores da educação em seu
estado e município, e/ou com um dos professores de História e um funcionário
mais antigo de sua escola. Convide-os para fazer uma discussão sobre o governo
dos militares e a educação. Prepare algumas perguntas. Registre tudo!
Não foi possível fazer a visita ao SINTEP, pois o
presidente Maurício Mayko estava em estudo em outro município. Mas formulamos as
perguntas e enviamos a ele por e-mail e o aguardamos responder, mas não tivemos
resposta.
ü
Como se deu a criação do SINTEP?
ü
Como ocorreram as lutas, conquistas e os
desafios dos trabalhadores da educação no Estado?
ü
Quais os desafios a superar?
Pesquisamos
então a História do SINTEP-MT no site: www.sintep.org.br › Início
› História do Sintep, que segue abaixo:
Em 5 de outubro de 1988
foi promulgada a nova Constituição do Brasil, chamada por Ulysses Guimarães de
Constituição Cidadã. Entre um dos direitos assegurados a todos os brasileiros,
inclusive aos servidores públicos, estava o de livre associação e
sindicalização. Como também ficou assegurada a unicidade sindical, ou seja, o
direito de um só sindicato por base territorial representar uma determinada
categoria, foi um corre-corre para se estabelecer por assembleias ou por
registros em cartório esta "precedência" na representação.
Na prática a AMPE -
Associação Mato-grossense dos Profissionais da Educação congregava já mais de
metade dos professores e funcionários de escolas públicas estaduais de Mato
Grosso e um bom número de educadores de redes municipais. Celebrou-se, pois, no
mesmo mês de outubro, em Cáceres, um Congresso, com legítima representação
desta maioria e confirmou-se a Diretoria do SINTEP/MT - Sindicato dos
Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, votando-se também sua filiação
a CUT - Central Única dos Trabalhadores.
No Congresso da AMPE -
Associação Mato-grossense dos Profissionais da Educação, no ano anterior,
realizado no Ginásio Dom Aquino de Cuiabá, tinha sido aprovada a filiação da
Associação a CUT, imediatamente posta em dúvida pelo Presidente da Entidade,
Prof. Antonio Carlos Rodrigues, que logo depois chamou uma Assembleia Geral
para oficializar a desfiliação.
A Diretoria ficou
cindida entre ele, com apoio de uma parte da base contrária a filiação, e, de
outro lado, todos os outros diretores, apoiados pelos setores mais avançados do
movimento. É preciso recordar que até aquele ano os sindicalistas educadores em
todo o país se dividiam agressivamente entre os cutistas e não-cutistas, chamados
também "da Unidade", por acharem prematura uma filiação a qualquer
das centrais existentes. A questão, em nível nacional, ficou resolvida em
janeiro de 1988 com a filiação da CPB a CUT no Congresso de Brasília.
Com isso, a correlação
de forças em Mato Grosso pendeu para o lado contesta da Diretoria, cujos
representantes, aliás, eram os mais combativos e que "carregavam o
piano" da Associação desde 1985. Daí se explicar a facilidade com que em
Cáceres, ao final de 1988, o SINTEP/MT se constituiu sob a hegemonia dos
cutistas, atraindo inclusive lideranças que historicamente haviam sido
contrárias aos sindicalistas de esquerda, principalmente de Várzea Grande,
Rondonópolis e Sinos.
No ano seguinte foi
realizada a primeira eleição do SINTEP/MT, tendo vencido uma chapa contesta
pura, sob a presidência do Prof. Elismar Bezerra Arruda. A partir daí, o
Sindicato tem sido dirigido por sucessivas chapas que progressivamente
radicalizam sua posição em consonância com os princípios e práticas da
democracia sindical da Central Única dos Trabalhadores e da CNTE. Não só. O
SINTEP tem fornecido para o movimento sindical propostas que são reconhecidas
como as mais avançadas e quadros de competência como o Prof. João Monlevade,
Diretor da CNTE por duas gestões, a Profª Maria Luíza Zanirato, Diretora do
Departamento dos Especialistas da CNTE por quatro anos e o Prof. Carlos Augusto
Abicalil, Diretor e Presidente da CNTE de 1991 até 2001.
Entre as conquistas
mais importantes que a AMP e o SINTEP "exportaram" para a educação
pública brasileira estão:
a) gestão democrática do ensino público, com eleição
de diretores e conselhos escolares deliberativos;
b) horas-atividade numa proporção de 50% da jornada,
para preparação e avaliação pessoal e coletiva do ensino-aprendizagem, assim
como para formação continuada;
c) piso salarial para os profissionais da educação, atrelado ao salário mínimo;
d) programa de profissionalização dos funcionários, com oferta de cursos técnicos em nível médio que os transformem em profissionais da educação;
e) regime de trabalho em tempo integral.
c) piso salarial para os profissionais da educação, atrelado ao salário mínimo;
d) programa de profissionalização dos funcionários, com oferta de cursos técnicos em nível médio que os transformem em profissionais da educação;
e) regime de trabalho em tempo integral.
Atualmente,
o SINTEP tem 22.482 associados em 139 subsedes municipais, organizadas em
15 Pólos Regionais Sindicais. A maioria dos filiados é de professores da rede
estadual, mas o maior crescimento se dá exatamente entre os funcionários das
duas redes e os professores das redes municipais. Mesmo não contando com 50% de
sua base sindicalizada, o SINTEP/MT se constitui no maior e mais influente
sindicato do Estado. O atual presidente do SINTEP/MT é o Sr. Gilmar Soares
Ferreira.
2.
Junto
com sua tutora ou tutor, organize um encontro presencial. Faça contatos com a
empresa que cuida da água na sua cidade, ou empresa que produz algum tipo de alimento
e solicite uma visita guiada. Organize-se com a turma. Você vai aprender muito!
No dia 9 de abril nos organizamos e
fomos visitar a Estação de Tratamento de Água de Santa Terezinha. Iniciamos a
visita com a presença dos membros do grupo: Mellyssa, Josecarmen, Eurides,
Gledson e Raimundo, e contamos com a presença dos funcionários da ETA: Marcela
e Denílson.
Começamos pela sala das máquinas,
vimos à bomba dosadora que joga os produtos para tratar a água na estação de
tratamento.
Usa-se, o sulfato de alumínio para
clarear, o cloro para eliminar as bactérias e a cal para manter o ph da água
neutro. Olhamos também os produtos armazenados. Em seguida, fomos até o
laboratório onde fazem a análise da água de duas em duas horas e registram tudo
em uma planilha diária.
No tanque de distribuição há o
compartimento de floculação onde fica o sulfato de alumínio e a cal que
flocaliza e separa os materiais pesados da água, então começa o processo de
limpeza da mesma, em seguida, ocorre a decantação que retira todos os resíduos
de sujeira.
Mostraram-nos como funciona a
filtração, e vale ressaltar que estavam funcionando apenas dois dos quatro
filtros. E pra não acumular sujeira dá-se uma descarga nos mesmos.
A câmara de contato é um compartimento
onde jogam o cloro para a eliminação de possíveis bactérias, de lá a água é
jogada na caixa de distribuição que comporta 300.000 litros, e faz a
distribuição para as casas através de um registro.
Segue abaixo algumas
fotos durante a pesquisa:
UNIDADE 9 –
REDEMOCRATIZAÇÃO: CIDADÃOS E CONSUMIDORES
Reflexão
Depois de vinte anos de ditadura militar, censura e cassação
dos direitos políticos, em1985 Tancredo Neves de Almeida foi eleito presidente
da República, mas não pôde tomar posse por causa de complicações devido a um
tumor no abdômen. Assumindo o vice, José Sarney. Tancredo Neves Morreu no dia
21 de abril de 1895.
Nossa sociedade é capitalista e patriarcal, composta por
classes sociais. É também uma sociedade patrimonial, alguns políticos utilizam
os bens públicos para uso privado, familiar, ou próprio.
As classes sociais foram se tornando visíveis com o
desenvolvimento da sociedade.
Durante muito tempo os trabalhadores não tiveram acesso à
escola pública. Mas depois de muita luta conseguiram os seus direitos, tornando
a educação pública direito de todos e a responsabilidade pelo financiamento
adequado dos governos. Conquistaram também a cidadania.
As escolas devem formar cidadãos antes de formar
trabalhadores.
Pratiques p.92
Escolha uma das atividades.
Em grupo
1.
Faça ou
proponha uma reunião na sua escola para discutir como andam os direitos sociais no seu bairro e no seu
município. Comece pelos direitos das mulheres, das crianças, dos adolescentes e
dos idosos. Quais direitos não são cumpridos? Por quê?
2.
Leia o
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e separe alguns artigos, converse
com outros funcionários da sua escola e, em seguida, escreva no memorial:
reflexões, dúvidas, questionamentos e ações que melhorem sua escola. Você pode
acessá-lo em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm.
3.
Faça uma
visita ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e convide o promotor da
Vara da Infância para ir a sua escola e dialogar com toda a comunidade sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Com as colegas de
grupo (Mellyssa e Eurides), achamos mais viável desenvolvermos o pratique nº 2.
E escolhemos os artigos abaixo:
- ART.4º - É dever da família, da comunidade da sociedade em geral e do poder público assegurar, absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referente à vida, a saúde, a alimentação a cultura, a dignidade ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária;
ü
ART. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será
objeto de qualquer forma de negligência, descriminação, exploração, violência, crueldade
e opressão, punindo na forma da Lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos
seus direitos fundamentais tendo seus direitos e deveres;
ü
ART. 53- A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Concluímos então que as ações que poderiam melhorar a nossa
escola, e a comunidade era a fiscalização por parte do conselho tutelar, em
relação às crianças, jovens e adolescentes que ainda não frequentam a escola,
sendo que hoje a educação é imprescindível na formação de cidadãos e na sua inserção
no mercado de trabalho, possibilitando uma vida digna.
UNIDADE 10
– IDENTIDADE PROFISSIONAL E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Reflexão
Visando a democracia, muitas lutas foram efetivadas, em
1985ocorreram manifestações e muitos expressavam o desejo de vivenciá-la.
Como direito do cidadão e dever do Estado, muitos jovens e
adultos procuraram a escola pública em busca de profissionalização.
A importância do projeto político pedagógico para a escola é,
refletir sobre pressupostos que devem orientar uma proposta pedagógica.
A nossa visão de mundo é a nossa identidade profissional. Temos
que realizar transformações no espaço onde estamos atuando para conseguirmos
concretizar nossa profissionalização e construir nossas identidades
profissionais.
O Pro funcionário é uma mudança introduzida na legislação
educacional, um reconhecimento para nós funcionários transformados em
educadores. Um resultado das lutas em defesa da profissionalização e da
redefinição das identidades profissionais. É por meio de lutas e organização
que as mudanças se realizam.
Pratiques p. 101
Em grupo
1-
Converse com
a direção de sua escola sobre a construção do Projeto Político Pedagógico e,
juntos, organizem a melhor maneira para que todos participem e assumam as
decisões. Discuta com um colega como a sua escola e encaminhou o processo de
reelaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior. Escreva. Proponha
uma participação coletiva e democrática.
Segundo a coordenadora
Rozânia e o professor Welton, o projeto político pedagógico foi feito em grupo,
com discussões coletivas, fazendo produções textuais, depois debatiam,
criticavam, sugeriam e então definiam o que ia ser colocado.
Ainda disse que a
participação dos profissionais em massa apesar de ser democrática precisa de alguns
ajustes no que se refere à atuação de fato por parte de alguns profissionais.
Mas pretendemos que esse ano todos os funcionários participem, para reescrever
e reelaborar novamente o PPP.
E para que todos
participem e assumam as decisões do PPP são necessários:
§
Criar momento de discussão coletiva;
§
Possibilitar condições para que os integrantes
sintam-se parte efetiva nesse processo.
2-
Converse com
sua tutora ou tutor e ajude a organizar um encontro presencial. Descubra se
existe no seu município ou região uma Faculdade de Educação. Então, convide um
professor para vir desenvolver pistas de como os funcionários podem integrar as
ações no projeto político pedagógico da escola. Aproveite! Crie!
Conversamos com a coordenadora Rozânia e o professor welton e
durante nossa conversa percebemos que para os funcionários se sentirem parte
efetiva no processo de elaboração e nas ações do projeto político pedagógico da
escola, o projeto em si tem de inserir os demais funcionários, ou seja, no
momento de responder os questionários, elaborar os textos e as reflexões, vale
ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força, impedindo o
desenvolvimento da criatividade dos profissionais da educação.
UNIDADE 11
– POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA: DIREITO E GESTÃO
Reflexão
Esta unidade fala das
políticas para a educação, adotadas pelos governos em 1989 a fim de programar
medidas para melhorar a economia do país.
A privatização é a estratégia mais apropriada para resolver
os problemas de eficiência e qualidade nos serviços públicos.
Algumas instituições de cooperação internacional apoiam
explicitamente esta opção de política educativa. O Banco Mundial, por exemplo,
tem sustentado uma política favorável à privatização da educação que oferece
aos pais e à comunidade a possibilidade de um controle mais direto sobre o
pessoal e a direção das escolas, permitindo estabelecer padrões de qualidade para
a educação de seus filhos.
Em relação ao ensino primário, na última década não se
produziram modificações significativas na distribuição da matrícula nem nos
países desenvolvidos nem nos países em desenvolvimento.
A educação pública é fundamental para o desenvolvimento do
país.
Pratiques p. 110
Escolha uma atividade.
Em grupo
1.
Organize
junto com o Conselho escolar de sua escola um debate sobre “Como acontecem os
processos de privatização da escola pública”, com a participação de alguém
ligado ao sindicato de trabalhadores da educação e, talvez, um professor
universitário. Faça uma relação das cinco ideias mais relevante do debate.
2.
Convide um
professor e um funcionário de sua escola para juntos discutirem o tema, e/ou
participarem de uma reunião do Conselho Escolar. Registre as principais
questões discutidas no conselho. Em seguida, escreva sobre a maneira de
participação dos funcionários nesse Conselho Escolar.
Como não foi possível
reunirmos com o conselho de nossa escola, conversamos com o professor Welton e
chegamos à conclusão que, à medida que o estado se ausenta abre espaços ou
possibilidades de adequações para as leis de mercado, ou seja, o baixo
investimento na área da educação abre espaços para a privatização das escolas
públicas, e sendo assim não garantindo os direitos sociais dos cidadãos.
2. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Com os estudos e atividades deste Caderno 2 do curso
pôde-se realizar uma retrospectiva da história da Educação, das lutas,
conquistas e desafios permanentes de uma classe que busca reconstruir o papel
da educação na sociedade e formar novas identidades profissionais.
Uma luta que procura estabelecer a educação como um
direito humano universal e social de homens e mulheres, em todas as idades. A
educação não deve ser vista como mercadoria, e o financiamento público para o
ensino e a pesquisa não deve basear-se nos possíveis lucros com os
investimentos aplicados. A escola não deve ser vista como uma instituição
comercial, um modo de produção capitalista de nossa sociedade.
3.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação
Básica, Funcionários de Escolas:
cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaboração: Maria Abádia da
Silva. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de educação a Distância,
2005.
Fascículo "História do Movimento Sindical da
Educação no Brasil e Mato Grosso", de autoria do professor João A. C.
Monlevade, que faz parte do Programa de Formação do SINTEP/MT, no 1º Eixo -
Concepção Política e Sindical.
SITES VISITADOS
PESSOAS ENTREVISTADAS
Rozânia de Almeida Dorta e Luz
Welton Pereira Luz
Denilson Alves de Abreu
Marcela Trindade
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