quinta-feira, 1 de maio de 2014

Módulo Educadores e Educandos: Tempos Históricos



UNIDADE 1 – PARA QUE ESTUDAR E COMPREENDER A EDUCAÇÃO POR MEIO DA HISTÓRIA?
Reflexão        
Nesta unidade aprendemos sobre o dever humano.
A escola é uma instituição social, sua principal atividade é o ensino e a aprendizagem reconhecida socialmente. É o espaço da diversidade, reúnem homens e mulheres, crianças e adultos, negros e brancos, alunos, professores e funcionários, com o objetivo de humanizá-los socialmente. E todos têm o papel de valorizar e respeitar as culturas das diferentes pessoas.
As escolas sofreram mudanças importantes ao longo do tempo e passaram a  não somente ensinar a ler e escrever, mas também desenvolver uma prática voltada para o respeito, os valores culturais e sociais.
Pratiques p.22
Em Grupo
1. Apresente três sugestões de ação para que todo funcionário da escola que lida com alimentação escolar ou que desenvolve as mesmas tarefas que você deva realizar para vir a se transformar num educador.

  • Organizar a fila na hora do lanche;

  • Aconselhar os alunos a lavar as mãos após usar o banheiro;

  • Conscientizar os alunos a não jogar lixo no chão, para que nosso espaço fique sempre limpo.

2.                  Leia as sugestões dos seus colegas e monte uma lista com as competências específicas e relacionais nesta transformação do funcionário em educador. Registre as respostas no seu memorial.
Segundo o relato dos demais colegas (Mellyssa, Eurides, Elismar, Gledson e Raimundo) que se reuniram no dia 26 de maio, (eu não estava presente, pois minha filha estava muito doente e tive que levá-la ao médico) fiz a lista abaixo:

  • Organizar o espaço escolar promovendo o bem estar dos alunos, para o êxito da aprendizagem dos mesmos;

  • Saber ouvir e falar na hora certa;

  • Tratar os alunos com respeito para ser respeitado;

  • Dar bons exemplos e pensar no bem estar dos alunos e funcionários;

  • Ter um bom conhecimento na área em que atua principalmente com as crianças que estão ao nosso redor;

  • Conscientizar os alunos a não jogar lixo, para que nosso espaço fique sempre limpo.

Momento Pesquisa
Por que temos no país tantos analfabetos, gente sem terra para morar, gente sem assistência médica e odontológica e gente na pobreza e na miséria?
Desenvolvi este pratique junto com os integrantes do grupo (Mellyssa, Eurides, Elismar e Gledson) e a partir de pesquisas na internet percebe-se que muitas pessoas se afastam da escola por falta de motivação e por acreditarem que não são capazes.
O analfabetismo é uma porta entreaberta para a pobreza e esta é decorrente de vários fatores, os principais são os processos de globalização, a modernização dos meios de produção e a desigual distribuição da renda.
O desemprego cresceu muito devido às novas tecnologias que desempenham o trabalho antes realizado por uma pessoa. Por isso muita gente não consegue ter sua própria moradia, pois não tem uma renda fixa.
Não temos uma assistência médica-odontológica necessária e os responsáveis, pela miséria e pelo descaso são o Estado, o capitalismo e as pessoas que se julgam superiores. O Estado porque é democrático de direitos, e deixa a desejar em pontos estruturais e de formação de muitas pessoas, ou seja, a República Federativa do Brasil tem o dever, a obrigação de zelar por todos nós e isso não ocorre. O capitalismo, por haver discórdias, gera a pobreza, miséria, desigualdades sociais, exclusão e degradação de seres humanos. Logicamente, é uma das causas, se não for à principal delas.
Desde que o mundo é mundo há problemas, e só serão resolvidos por quem os criou - o próprio ser humano.
                       
UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO CONSTRUÍDA PELOS PADRES DA COMPANHIA DE JESUS

Reflexão
Esta unidade fala de quando os colonizadores ocuparam estas terras, já habitadas pelos nativos, aonde vieram com eles padres da Companhia de Jesus e de outras ordens religiosas, com os objetivos de evangelizar e catequizar os nativos, mas para isso era preciso mudar muitos hábitos.
O filme A missão relata a missão dos Jesuítas que era transformar os nativos em cristãos.
Para fugir da escravidão os nativos seguiam as missões, que foram o refúgio dos índios contra a violência dos colonos.
A atitude dos jesuítas e de outras ordens missionárias foi dúbia em relação à questão indígena. Se de um lado se posicionaram contra a escravidão indígena, por outro confinaram os indígenas nos chamados aldeamentos cristãos, onde, através da catequese, obrigavam esses povos abandonar seu modo tradicional de vida.
Pratiques p. 28
1.                  Procure no seu município, em locadoras de vídeo, os seguintes filmes: a) A missão ou b) Desmundo. São filmes que retratam as relações entre colonizadores e povos nativos. Assista ao menos um e, em seguida, discuta com os outros funcionários da escola a seguinte questão: Como ocorreram as relações entre os colonizadores e os nativos? Comente a situação atual dos indígenas em nosso país. Como acolhemos as crianças e os adolescentes indígenas na nossa escola?
Houve muitos conflitos e divergências entre nativos e colonizadores, pois havia muitas diferenças entre eles.
Ainda que se tenham feito alguns progressos em relação ao respeito dos seus direitos ao longo dos anos, os indígenas continuam sofrendo discriminação e agressões em todo o país, em grande parte, como consequência de sua luta pelas terras ancestrais.
Os grupos indígenas continuam, entretanto, identificando-se e sendo identificados como indígenas. Ao invés de sua extinção ou assimilação, o que se tem verificado nas últimas décadas é a vigorosa resistência da identidade étnica dos grupos indígenas brasileiros. Alguns grupos ainda vivem em relativo ou completo isolamento, outros são integrados à economia regional, mas se consideram e são reconhecidos como membros de uma comunidade culturalmente diferenciada.
Na escola onde trabalho há poucos descendentes de indígenas, eles são tratados da mesma forma que os demais.
UNIDADE 3– AULAS RÉGIAS: A EDUCAÇÃO DIRIGIDA PELO MARQUÊS DE POMBAL
Reflexão
Esta unidade fala da expulsão dos padres da Companhia de Jesus que foi o marco inicial de instauração do processo de laiscização da vida pública e da educação em novembro de 1772, mesma época em que as aulas régias avulsas foram criadas.
O Marquês de Pombal era um homem pragmático que pretendia colocar Portugal à mesma altura que outras nações europeias, na modernidade. A educação escolar que ele conduziu era utilitária e profissional, como deveria ser na Colônia, a quem cabia copiar e imitar os sistemas educacionais das nações europeias.
UNIDADE 4 – A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA E A EDUCAÇÃO DAS ELITES
Reflexão
Nesta unidade estudamos sobre a educação de D. João VI que era formal e tinha por finalidade formar os quadros dirigentes para a administração pública.
Durante o século XIX, a elite queria viver como os costumes dos europeus.
A população oprimida e explorada se organizou para lutar pelos seus direitos.
  As mulheres, indígenas, negros, escravos e todos aqueles que faziam qualquer tipo de atividade braçal não poderiam estudar, eram desprezados, considerados incapazes.
Pratiques p. 41
1.                  Leia, com atenção, no endereço https://sites.google.com/site/aihca02/ofícios, as profissões existentes em um engenho de açúcar no Brasil colonial. Na sua opinião, as escolas fundadas por D. João VI formavam esses profissionais?
Não; Segundo o texto da unidade 4, D. João VI, dedicou-se à educação das elites, bacharéis e magistrados. Ele tinha por finalidade formar os quadros dirigentes para a administração pública.
As ações de D. João VI estavam voltadas para a educação daqueles, que por serem de família nobre, deveriam estudar para continuar os negócios do pai.
Em Grupo
2.                  Converse com um colega que trabalha junto com você sobre “a corte portuguesa veio morar na colônia”. Sim. Então, que escolas foram criadas por D. João VI? Quem não frequentava a escola? Por quê? Escreva uma página no seu memorial.
Juntamente com os colegas de grupo (Eurides, Mellyssa, Gledson, Elismar) respondemos este pratique:
As escolas fundadas por D. João VI foram de ensino superior, que eram frequentadas pelos filhos dos nobres, ou seja, dos senhores de engenho, fazendeiros, banqueiros etc. Nesse sentido os negros, escravos, índios e todos aqueles de classe “baixa” jamais poderiam frequentar essas escolas, porque formavam as pessoas para cargos importantes, para administrar as empresas.
3.                  Organize-se para assistir ao filme: Guerra de Canudos. Direção Sérgio Resende. Depois faça um debate no fórum.
 No dia 03 de abril, (Mellyssa, Eurides, Gledson, Elismar e eu) nos reunimos para assistir ao filme Guerra de Canudos, não estava muito boa a gravação, não entendi muita coisa, mas pesquisei a história na internet e consegui desenvolver este pratique.
 O filme relata a guerra que aconteceu entre 7 de novembro de 1986 e 5 de outubro de 1987, na cidade de Canudos, no interior do estado da Bahia. Foi um confronto entre o exército brasileiro e os integrantes de um grupo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, um homem que exercia grande influência no espírito das classes populares.
Depois da chegada de Antônio Conselheiro a cidade cresceu vertiginosamente, e isso incomodou a imprensa, o clero e os latifundiários da região, que consideram Antônio Conselheiro um perigoso monarquista. A escravidão no país tinha acabado anos antes e os ex-escravos e os caboclos sertanejos se agruparam em torno de Antônio Conselheiro, acreditando que ele pudesse libertá-los da extrema pobreza e lhes garantir a salvação na vida eterna.
  E ocorre o estopim da guerra, onde Antônio Conselheiro havia encomendado uma remessa de madeira, vinda de Juazeiro, para a construção de uma nova igreja, mas não entregaram a madeira. E os boatos que ele e seus seguidores viriam buscar a madeira a qualquer custo, levaram as autoridades de Juazeiro enviar um pedido de assistência ao governo, que manda um destacamento de policiais. E após vários dias, a tropa parte em direção a Canudos, e é surpreendida pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que foram recebidos a tiros, dando início à guerra, onde os estes tiveram vantagem inicial, mas depois de várias horas de uma luta sangrenta, com baixas de ambas as facções, os números determinavam a vitória das tropas governamentais. Os canudenses resolveram se retirar deixando um quadro desolador. Mas apesar da aparente vitória as tropas governamentais não tinham mais forças e nem coragem para atacá-los novamente.
Depois de vários ataques com consideradas perdas, os ataques chegaram a Canudos, mas as tropas tem pouco resultado, pois os canudenses estão bem armados.
Em 22 de setembro Antônio Conselheiro morre supostamente em decorrência de uma disenteria. Então uma parte da população sobrevivente se rendeu a bandeira branca, enquanto a outra parte resistia. E resistiram até 5 de outubro de 1897, quando os últimos defensores foram mortos.
         A guerra terminou com a vitória das tropas federais, destruição total de Canudos, vários prisioneiros de guerra degolados e o incêndio de todas as casas do arraial.
Faça um exercício de memória. Tente lembrar o que você leu até aqui e escreva no seu memorial, com suas palavras, o que achou mais importante.
Estudamos sobre ensino escolar e educação, que não são a mesma coisa. Ensino escolar é o que as escolas ofertam. Educação é a prática que adotamos para viver socialmente e humanamente.
Estudamos também sobre as aulas régias avulsas que se iniciaram em 1772, que foram insuficientes e poucos alunos prosperaram, mesmo com bons professores.
Li sobre os jesuítas e os colonizadores que escravizava os nativos para tirar proveito da mão de obra deles.
 A corte portuguesa que ao comando de D. João VI só se dedicou à educação das famílias nobres. E mulheres, escravos, brancos pobres e aqueles que faziam qualquer tipo de trabalho braçal não poderiam estudar, eram desprezados.

UNIDADE 5 – A EDUCAÇÃO ESCOLAR NAS PROVÍNCIAS E A DESCENTRALIZAÇÃO DO ENSINO
Reflexão
Esta unidade fala sobre a educação escolar, a partir do primeiro mandato de D. Pedro I até a instituição da República.
Naquela época a Constituição Federal determinava que a instrução primária fosse gratuita a todos os cidadãos. Que eram aqueles que possuíam propriedades, terras, bens e participavam do governo local.
A formação humana adquirida na escola era destinada somente à elite, os pobres e negros foram excluídos. Os governantes tentaram construir a sociedade sem garantir a escolarização de sua população, que não conseguia enxergar o significado e a necessidade de serem escolarizados.
Para terem direito à educação escolar, as mulheres venceram obstáculos e transgrediram regras e normas estabelecidas pela igreja católica, pelos governos e pelos políticos.
A escola não era reconhecida como lugar de formação. Foram as transformações políticas e sociais que geraram a sua necessidade.
Pratiques p. 56
Em Grupo
1.                 Faça uma lista das escolas de sua cidade, incluindo nome da escola, ano de fundação e entidade mantenedora e apontando quem frequenta a escola. Se sua cidade for muito grande, escolha dois ou três bairros para fazer o trabalho (neste caso, de regiões diferentes; por exemplo: centro, bairro nobre, bairro popular). Insira o número de linhas necessárias.
O grupo conseguiu desenvolver este pratique com a ajuda da coordenadora Rozânia, que nos informou os dados da Escola Roberval.
Enviamos um e-mail para o ex-diretor da escola Martiniano (Raimundo), que nos enviou os dados da escola. E enviamos também um e-mail para a diretora da escola Santa Terezinha, no qual a senhora Helena fez o mesmo.
Ano de fundação
Nome da escola
Mantenedora
Quem frequenta
2001
Escola Estadual do Campo Roberval Costa Reis
Estado e Município
Pessoas de todas as classes sociais
2001
Dagmar Bastos de Seixas
Município
Pessoas de todas as classes sociais
2001
E.M.E.F. seringal
Município
Pessoas de todas as classes sociais
1998
N.E.M.E.F. Antônio Rosa
Município
Pessoas de todas as classes sociais
1998
N.E.M.E.F. São João
Município
Pessoas de todas as classes sociais
2003
E.M.E.F. Bom Jesus
Município
Pessoas de todas as classes sociais
1984
Escola Martiniano Carlos Pereira
Estado
Pessoas de todas as classes sociais
1976
Escola Estadual Santa Terezinha
Estado
Pessoas de todas as classes sociais

2.                  Agora, se possível, converse e questione com seus colegas e escreva dois ou três parágrafos respondendo às seguintes questões:
a)                 A escola pública está a serviço de quem? Como contribuir e fazer da escola pública, de fato, um lugar de formação e de aprendizagens? Como pode ser a contribuição dos funcionários?
A escola pública está a serviço da comunidade. Está a serviço dos interesses autênticos da população.
Para contribuir e fazer da escola pública de fato um lugar de formação e de aprendizagens é fundamental que nos espaços educativos seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida pública.
  Nossa contribuição como funcionários é contribuindo para a formação moral e ética dos alunos, ajudando-os a se tornar cidadãos, propondo ações de caráter reflexivo e não moralizador. O ideal é trabalhar junto com a equipe de professores na introdução curricular de práticas que ampliem as possibilidades de reflexão e ação dos alunos dentro e fora do contexto escolar.
b)                 Como explicar a invisibilidade dos funcionários nas escolas?
A Invisibilidade se relaciona à forma como são vistos os trabalhadores, que geralmente não são nem percebidos como seres humanos, e sim apenas como “elementos” que realizam trabalhos a que um membro das classes superiores jamais se submeteria. Não têm o devido reconhecimento, são vistos como inferiores pela sociedade em geral, apesar de sua importância econômica.
 O que se esperava era que fossem oferecidos cursos técnicos de nível médio em quatro habilitações: secretaria escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e infraestrutura. Estas habilitações deveriam provocar uma completa revisão no formato dos cargos de funcionários das escolas, garantindo uma profissionalização para a área educacional.
Agora com o pró-funcionário vai ajudar bastante. Muita gente vai deixar de ter vergonha em dizer que é faxineira por exemplo.

UNIDADE 6 – A REPÚBLICA DOS CORONÉIS E AS PRESSÕES POPULARES PELA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Reflexão
Em 1890 foi instalada a República Brasileira, onde se esperava alcançar a ordem e o progresso. Para alguns era a possibilidade de descentralização do ensino, já para os analfabetos e trabalhadores, não compreendiam o que isso significava.
O governo naquela época se endividava externamente e tinha muitos problemas sociais. A escola pública era privilégio de poucos. Os filhos da elite recebiam melhor formação escolar, e isso os colocava em melhores condições.
 Nas décadas de 20 e 30 aconteceram muitas reformas na educação. Esta passou a ser requisito para a formação da mão de obra para o trabalho. Já que a sociedade visava à modernidade industrial, que tinha o atraso justificado pela pouca educação escolar.
Pratiques pag. 65
1.                  Em 1926, Fernando Azevedo (importante intelectual na história da educação no Brasil) conduziu o Inquérito sobre a instrução pública. O questionário tinha 16 questões, feitas a vários intelectuais. A primeira poderia ser de forma simplificada na linguagem de hoje, formulada assim: “Você acha que os anos iniciais e os professores formados em nossas faculdades de pedagogia estão à altura das exigências do desenvolvimento?” (Veja o original em: bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/8965). O resultado do diagnóstico, segundo o autor, mostrou que a maioria dos entrevistados reprova a educação: não era organizada, estava atrasada, não estava ligada com a realidade e os professores não estavam dispostos a mudar. A única notícia boa, ainda segundo o autor, é que todos concordavam que era necessário reformar a educação.
Vamos retomar a questão de Fernando Azevedo, cerca de 90 anos depois: na sua opinião, a educação básica, de hoje (2013), responde às necessidades das crianças e adolescentes e dos adultos? Como, então, vamos preparar os funcionários para trabalhar com crianças, adolescentes e adultos?
Não; o governo tem que investir mais em educação, em formação continuada e na valorização profissional, visando capacitar o trabalhador e integrar o processo produtivo, concebendo a educação como motor da transformação social, política e econômica do país.
UNIDADE 7 – MANIFESTOS DE EDUCAÇÃO: AO POVO E AO GOVERNO
Reflexão
Esta unidade fala sobre o que os manifestos da educação representaram para os profissionais da área.
 O manifesto dos pioneiros da escola nova de 1932- redigido por Fernando de Azevedo representou a tomada de posição dos intelectuais liberais, que propuseram a reconstrução da educação no Brasil, estes defendiam a universalização da educação, laicidade, gratuidade e obrigatoriedade para todos.
No manifesto Mais Uma vez Convocados escrito em 1958, houve um conflito entre a igreja Católica que defendia a escola pública e os liberais que reafirmaram a educação pública, laica, gratuita e obrigatória para todos.
A Educação era uma atividade voltada para o trabalho e o desenvolvimento cultural. A mesma não deve ser uma qualificação para o mercado, mas sim para a vida.
Devido à educação ter sido desconsiderada pelas autoridades, o número de analfabetos se tornou visíveis, propondo a reconstrução da educação no Brasil, que foi pensada em funções da necessidade da mão de obra qualificada para o desenvolvimento industrial.
Hoje as escolas públicas são diversificadas, havendo diferenças culturais e étnicas.
Pratiques p. 73
2.                  Agora vamos refletir sobre a educação no Estado e no município onde você mora.
a)                 Todas as crianças estão nas escolas infantis?
Não; ainda há um grande número de crianças fora da escola. Alguns pais ainda não têm confiança de deixar seus filhos pequenos irem pra escola, pois acham que a escola não terá responsabilidade para com os filhos.
b)                 A prefeitura de seu município cuida da educação das crianças?
Na escola onde trabalho, eles não dão muita importância não, ainda deixam muito a desejar. Talvez pelo fato de ser uma escola do campo. Faltam ônibus em perfeitas condições para transportar nossas crianças e materiais pedagógicos adequados.
c)                  Existe o conselho municipal de educação?

Sim; sem o conselho não tem verba para a escola.
d)                 Você participa das reuniões e das decisões na escola de seus filhos?
Sim. Estou sempre na escola e procuro saber como vai o ensino e o comportamento deles na sala de aula, pois é o primeiro ano deles na escola, minha mãe é a professora deles.
e)                  Como os funcionários podem contribuir na construção do projeto político pedagógico da escola?
Participando nas responsabilidades de elaboração, execução e avaliação, e não apenas na execução. A participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto político pedagógico é muito importante para que seja realmente um processo participativo.
Em Grupo
Escolha uma das questões abaixo, junto com os demais funcionários da escola, para sua atividade de aprendizagem.
2.                  Quais são as indústrias, fábricas, laticínios, frigoríficos, hospitais, hotéis, supermercados que estão instalados em sua cidade? Organize uma discussão na sua escola, um debate sobre a relação “escola versus trabalho”. Convide o diretor e uma funcionária de alguma escola técnica profissionalizante para vir dialogar com todos sobre educação e trabalho. Anote no seu memorial.
3.                  Junte-se com outro funcionário da sua escola. Solicite ajuda ao seu tutor e elabore cinco questões sobre: como sendo funcionário da escola, nós também somos educadores. Solte a criatividade!
4.                  Se no seu município ou região tiver uma Escola Técnica estadual ou federal, convide a diretora e uma funcionária para um encontro presencial. Conte com a ajuda de seu tutor ou sua tutora!
Junto comas as colegas de grupo (Mellyssa e Eurides), escolhemos a opção 3 e fizemos as seguintes perguntas:
- Como educar?
- O que aprendemos quando educamos?
-Qual é o verdadeiro papel do educador?
- Qual a opinião dos pais em relação aos educadores.
- Como acontece a transformação dos educadores?
UNIDADE 8 – O GOLPE MILITAR E A EDUCAÇÃO PÚBLICA
Reflexão
Esta unidade fala dos reflexos da Ditadura sobre a educação e à vida dos trabalhadores durante o governo dos militares. Nesta época a liberdade de expressão das pessoas era restrita, foram negados a cidadania e os direitos sociais e políticos.
A ditadura militar durou 20 anos, onde foram banidos os direitos sociais da população, e a educação foi tratada como instrumento de controle moral.
 O número de escolas aumentou, devido a reivindicações por melhores condições de educação, porém havia a divisão de classes: entre a escola para as elites e a escola para os trabalhadores, com cursos profissionalizantes, onde os alunos pobres não compreendiam a forma que os professores ensinavam, pois a escola era preparada para ensinar os ricos.
 Ao longo dos anos, os profissionais da educação formaram uma categoria por meio das associações, dos sindicatos e das confederações que lutou e luta até hoje em defesa dos direitos dos trabalhadores.
  A ditadura militar foi marcada pela perseguição política e pela censura.
Pratiques p.83
Em grupo
1.                 Organize uma visita ao sindicato dos trabalhadores da educação de sua cidade.  Agende com o presidente uma palestra sobre a criação, lutas, conquistas e desafios dos trabalhadores da educação em seu estado e município, e/ou com um dos professores de História e um funcionário mais antigo de sua escola. Convide-os para fazer uma discussão sobre o governo dos militares e a educação. Prepare algumas perguntas. Registre tudo!
Não foi possível fazer a visita ao SINTEP, pois o presidente Maurício Mayko estava em estudo em outro município. Mas formulamos as perguntas e enviamos a ele por e-mail e o aguardamos responder, mas não tivemos resposta.
ü    Como se deu a criação do SINTEP?
ü    Como ocorreram as lutas, conquistas e os desafios dos trabalhadores da educação no Estado?
ü    Quais os desafios a superar?
        Pesquisamos então a História do SINTEP-MT no site: www.sintep.org.br › InícioHistória do Sintep, que segue abaixo:
Em 5 de outubro de 1988 foi promulgada a nova Constituição do Brasil, chamada por Ulysses Guimarães de Constituição Cidadã. Entre um dos direitos assegurados a todos os brasileiros, inclusive aos servidores públicos, estava o de livre associação e sindicalização. Como também ficou assegurada a unicidade sindical, ou seja, o direito de um só sindicato por base territorial representar uma determinada categoria, foi um corre-corre para se estabelecer por assembleias ou por registros em cartório esta "precedência" na representação.
Na prática a AMPE - Associação Mato-grossense dos Profissionais da Educação congregava já mais de metade dos professores e funcionários de escolas públicas estaduais de Mato Grosso e um bom número de educadores de redes municipais. Celebrou-se, pois, no mesmo mês de outubro, em Cáceres, um Congresso, com legítima representação desta maioria e confirmou-se a Diretoria do SINTEP/MT - Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, votando-se também sua filiação a CUT - Central Única dos Trabalhadores.
No Congresso da AMPE - Associação Mato-grossense dos Profissionais da Educação, no ano anterior, realizado no Ginásio Dom Aquino de Cuiabá, tinha sido aprovada a filiação da Associação a CUT, imediatamente posta em dúvida pelo Presidente da Entidade, Prof. Antonio Carlos Rodrigues, que logo depois chamou uma Assembleia Geral para oficializar a desfiliação.
A Diretoria ficou cindida entre ele, com apoio de uma parte da base contrária a filiação, e, de outro lado, todos os outros diretores, apoiados pelos setores mais avançados do movimento. É preciso recordar que até aquele ano os sindicalistas educadores em todo o país se dividiam agressivamente entre os cutistas e não-cutistas, chamados também "da Unidade", por acharem prematura uma filiação a qualquer das centrais existentes. A questão, em nível nacional, ficou resolvida em janeiro de 1988 com a filiação da CPB a CUT no Congresso de Brasília.
Com isso, a correlação de forças em Mato Grosso pendeu para o lado contesta da Diretoria, cujos representantes, aliás, eram os mais combativos e que "carregavam o piano" da Associação desde 1985. Daí se explicar a facilidade com que em Cáceres, ao final de 1988, o SINTEP/MT se constituiu sob a hegemonia dos cutistas, atraindo inclusive lideranças que historicamente haviam sido contrárias aos sindicalistas de esquerda, principalmente de Várzea Grande, Rondonópolis e Sinos.
No ano seguinte foi realizada a primeira eleição do SINTEP/MT, tendo vencido uma chapa contesta pura, sob a presidência do Prof. Elismar Bezerra Arruda. A partir daí, o Sindicato tem sido dirigido por sucessivas chapas que progressivamente radicalizam sua posição em consonância com os princípios e práticas da democracia sindical da Central Única dos Trabalhadores e da CNTE. Não só. O SINTEP tem fornecido para o movimento sindical propostas que são reconhecidas como as mais avançadas e quadros de competência como o Prof. João Monlevade, Diretor da CNTE por duas gestões, a Profª Maria Luíza Zanirato, Diretora do Departamento dos Especialistas da CNTE por quatro anos e o Prof. Carlos Augusto Abicalil, Diretor e Presidente da CNTE de 1991 até 2001.
Entre as conquistas mais importantes que a AMP e o SINTEP "exportaram" para a educação pública brasileira estão:
a) gestão democrática do ensino público, com eleição de diretores e conselhos escolares deliberativos;
b) horas-atividade numa proporção de 50% da jornada, para preparação e avaliação pessoal e coletiva do ensino-aprendizagem, assim como para formação continuada;
 c) piso salarial para os profissionais da educação, atrelado ao salário mínimo;
 d) programa de profissionalização dos funcionários, com oferta de cursos técnicos em nível médio que os transformem em profissionais da educação;
 e) regime de trabalho em tempo integral.
            Atualmente, o SINTEP tem 22.482 associados em 139 subsedes municipais, organizadas em 15 Pólos Regionais Sindicais. A maioria dos filiados é de professores da rede estadual, mas o maior crescimento se dá exatamente entre os funcionários das duas redes e os professores das redes municipais. Mesmo não contando com 50% de sua base sindicalizada, o SINTEP/MT se constitui no maior e mais influente sindicato do Estado. O atual presidente do SINTEP/MT é o Sr. Gilmar Soares Ferreira.
2.                  Junto com sua tutora ou tutor, organize um encontro presencial. Faça contatos com a empresa que cuida da água na sua cidade, ou empresa que produz algum tipo de alimento e solicite uma visita guiada. Organize-se com a turma. Você vai aprender muito!
No dia 9 de abril nos organizamos e fomos visitar a Estação de Tratamento de Água de Santa Terezinha. Iniciamos a visita com a presença dos membros do grupo: Mellyssa, Josecarmen, Eurides, Gledson e Raimundo, e contamos com a presença dos funcionários da ETA: Marcela e Denílson.
Começamos pela sala das máquinas, vimos à bomba dosadora que joga os produtos para tratar a água na estação de tratamento.
Usa-se, o sulfato de alumínio para clarear, o cloro para eliminar as bactérias e a cal para manter o ph da água neutro. Olhamos também os produtos armazenados. Em seguida, fomos até o laboratório onde fazem a análise da água de duas em duas horas e registram tudo em uma planilha diária.
No tanque de distribuição há o compartimento de floculação onde fica o sulfato de alumínio e a cal que flocaliza e separa os materiais pesados da água, então começa o processo de limpeza da mesma, em seguida, ocorre a decantação que retira todos os resíduos de sujeira.
Mostraram-nos como funciona a filtração, e vale ressaltar que estavam funcionando apenas dois dos quatro filtros. E pra não acumular sujeira dá-se uma descarga nos mesmos.
A câmara de contato é um compartimento onde jogam o cloro para a eliminação de possíveis bactérias, de lá a água é jogada na caixa de distribuição que comporta 300.000 litros, e faz a distribuição para as casas através de um registro.
Segue abaixo algumas fotos durante a pesquisa:
                                   
UNIDADE 9 – REDEMOCRATIZAÇÃO: CIDADÃOS E CONSUMIDORES
Reflexão
Depois de vinte anos de ditadura militar, censura e cassação dos direitos políticos, em1985 Tancredo Neves de Almeida foi eleito presidente da República, mas não pôde tomar posse por causa de complicações devido a um tumor no abdômen. Assumindo o vice, José Sarney. Tancredo Neves Morreu no dia 21 de abril de 1895.
Nossa sociedade é capitalista e patriarcal, composta por classes sociais. É também uma sociedade patrimonial, alguns políticos utilizam os bens públicos para uso privado, familiar, ou próprio.
As classes sociais foram se tornando visíveis com o desenvolvimento da sociedade.
Durante muito tempo os trabalhadores não tiveram acesso à escola pública. Mas depois de muita luta conseguiram os seus direitos, tornando a educação pública direito de todos e a responsabilidade pelo financiamento adequado dos governos. Conquistaram também a cidadania.
As escolas devem formar cidadãos antes de formar trabalhadores.
Pratiques p.92
Escolha uma das atividades.
Em grupo
1.                  Faça ou proponha uma reunião na sua escola para discutir como andam os      direitos sociais no seu bairro e no seu município. Comece pelos direitos das mulheres, das crianças, dos adolescentes e dos idosos. Quais direitos não são cumpridos? Por quê?
2.                  Leia o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA e separe alguns artigos, converse com outros funcionários da sua escola e, em seguida, escreva no memorial: reflexões, dúvidas, questionamentos e ações que melhorem sua escola. Você pode acessá-lo em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm.
3.                  Faça uma visita ao Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e convide o promotor da Vara da Infância para ir a sua escola e dialogar com toda a comunidade sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Com as colegas de grupo (Mellyssa e Eurides), achamos mais viável desenvolvermos o pratique nº 2. E escolhemos os artigos abaixo:
  • ART.4º - É dever da família, da comunidade da sociedade em geral e do poder público assegurar, absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referente à vida, a saúde, a alimentação a cultura, a dignidade ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária;
ü    ART. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, descriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punindo na forma da Lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais tendo seus direitos e deveres;
ü    ART. 53- A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
Concluímos então que as ações que poderiam melhorar a nossa escola, e a comunidade era a fiscalização por parte do conselho tutelar, em relação às crianças, jovens e adolescentes que ainda não frequentam a escola, sendo que hoje a educação é imprescindível na formação de cidadãos e na sua inserção no mercado de trabalho, possibilitando uma vida digna.
UNIDADE 10 – IDENTIDADE PROFISSIONAL E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Reflexão
Visando a democracia, muitas lutas foram efetivadas, em 1985ocorreram manifestações e muitos expressavam o desejo de vivenciá-la.
Como direito do cidadão e dever do Estado, muitos jovens e adultos procuraram a escola pública em busca de profissionalização.
A importância do projeto político pedagógico para a escola é, refletir sobre pressupostos que devem orientar uma proposta pedagógica.
A nossa visão de mundo é a nossa identidade profissional. Temos que realizar transformações no espaço onde estamos atuando para conseguirmos concretizar nossa profissionalização e construir nossas identidades profissionais.
O Pro funcionário é uma mudança introduzida na legislação educacional, um reconhecimento para nós funcionários transformados em educadores. Um resultado das lutas em defesa da profissionalização e da redefinição das identidades profissionais. É por meio de lutas e organização que as mudanças se realizam.
Pratiques p. 101
Em grupo
1-                 Converse com a direção de sua escola sobre a construção do Projeto Político Pedagógico e, juntos, organizem a melhor maneira para que todos participem e assumam as decisões. Discuta com um colega como a sua escola e encaminhou o processo de reelaboração do Projeto Político-Pedagógico no ano anterior. Escreva. Proponha uma participação coletiva e democrática.
Segundo a coordenadora Rozânia e o professor Welton, o projeto político pedagógico foi feito em grupo, com discussões coletivas, fazendo produções textuais, depois debatiam, criticavam, sugeriam e então definiam o que ia ser colocado.
Ainda disse que a participação dos profissionais em massa apesar de ser democrática precisa de alguns ajustes no que se refere à atuação de fato por parte de alguns profissionais. Mas pretendemos que esse ano todos os funcionários participem, para reescrever e reelaborar novamente o PPP.
E para que todos participem e assumam as decisões do PPP são necessários:
§     Criar momento de discussão coletiva;
§     Possibilitar condições para que os integrantes sintam-se parte efetiva nesse processo.
2-                 Converse com sua tutora ou tutor e ajude a organizar um encontro presencial. Descubra se existe no seu município ou região uma Faculdade de Educação. Então, convide um professor para vir desenvolver pistas de como os funcionários podem integrar as ações no projeto político pedagógico da escola. Aproveite! Crie!
Conversamos com a coordenadora Rozânia e o professor welton e durante nossa conversa percebemos que para os funcionários se sentirem parte efetiva no processo de elaboração e nas ações do projeto político pedagógico da escola, o projeto em si tem de inserir os demais funcionários, ou seja, no momento de responder os questionários, elaborar os textos e as reflexões, vale ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força, impedindo o desenvolvimento da criatividade dos profissionais da educação.
UNIDADE 11 – POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA: DIREITO E GESTÃO
Reflexão
            Esta unidade fala das políticas para a educação, adotadas pelos governos em 1989 a fim de programar medidas para melhorar a economia do país.
A privatização é a estratégia mais apropriada para resolver os problemas de eficiência e qualidade nos serviços públicos.
Algumas instituições de cooperação internacional apoiam explicitamente esta opção de política educativa. O Banco Mundial, por exemplo, tem sustentado uma política favorável à privatização da educação que oferece aos pais e à comunidade a possibilidade de um controle mais direto sobre o pessoal e a direção das escolas, permitindo estabelecer padrões de qualidade para a educação de seus filhos.
Em relação ao ensino primário, na última década não se produziram modificações significativas na distribuição da matrícula nem nos países desenvolvidos nem nos países em desenvolvimento.
A educação pública é fundamental para o desenvolvimento do país.
Pratiques p. 110
Escolha uma atividade.
Em grupo
1.                 Organize junto com o Conselho escolar de sua escola um debate sobre “Como acontecem os processos de privatização da escola pública”, com a participação de alguém ligado ao sindicato de trabalhadores da educação e, talvez, um professor universitário. Faça uma relação das cinco ideias mais relevante do debate.
2.                  Convide um professor e um funcionário de sua escola para juntos discutirem o tema, e/ou participarem de uma reunião do Conselho Escolar. Registre as principais questões discutidas no conselho. Em seguida, escreva sobre a maneira de participação dos funcionários nesse Conselho Escolar.
Como não foi possível reunirmos com o conselho de nossa escola, conversamos com o professor Welton e chegamos à conclusão que, à medida que o estado se ausenta abre espaços ou possibilidades de adequações para as leis de mercado, ou seja, o baixo investimento na área da educação abre espaços para a privatização das escolas públicas, e sendo assim não garantindo os direitos sociais dos cidadãos.

2.         CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com os estudos e atividades deste Caderno 2 do curso pôde-se realizar uma retrospectiva da história da Educação, das lutas, conquistas e desafios permanentes de uma classe que busca reconstruir o papel da educação na sociedade e formar novas identidades profissionais.
Uma luta que procura estabelecer a educação como um direito humano universal e social de homens e mulheres, em todas as idades. A educação não deve ser vista como mercadoria, e o financiamento público para o ensino e a pesquisa não deve basear-se nos possíveis lucros com os investimentos aplicados. A escola não deve ser vista como uma instituição comercial, um modo de produção capitalista de nossa sociedade.

3.                  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica, Funcionários de Escolas: cidadãos, educadores, profissionais e gestores/elaboração: Maria Abádia da Silva. Brasília: Universidade de Brasília, Centro de educação a Distância, 2005.
Fascículo "História do Movimento Sindical da Educação no Brasil e Mato Grosso", de autoria do professor João A. C. Monlevade, que faz parte do Programa de Formação do SINTEP/MT, no 1º Eixo - Concepção Política e Sindical.


SITES VISITADOS


PESSOAS ENTREVISTADAS

Rozânia de Almeida Dorta e Luz
Welton Pereira Luz
Denilson Alves de Abreu
Marcela Trindade

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